quinta-feira, 3 de março de 2011

Observações sobre Dízimo

O Dízimo e a Vida Cristã

Historicamente mesmo antes da lei, existiram homens de Deus como Abraão, que entregou o dízimo a Melquizedeque, como sinal de agradecimento e temor a Deus (Gn 14:20); Jacó pagou seu dízimo em agradecimento a sua viagem (Gn 28:22); na época dos juizes, Samuel que na sua velhice, instruiu ao povo para dizimarem da agricultura e dos animais (1 Sm 8:15-17); e no período do Novo Testamento Jesus que aprovou e instruiu que dessem o dízimo (Mt 23:23; Lc 18:12).

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas." - Mateus 23:23

Diante do exposto, fica a pergunta:

"Dízimo é valido ainda nos nossos tempos, como um principio bíblico?"

Resposta: Em Gênesis 14:20 vemos a primeira menção ao dízimo, na Bíblia. E confirmado por Hebreus 7:2 Veja:

“A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;”

O fato de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas, ministros religiosos que eram mantidos com o dízimo (conferir Núm. 18:24 e 26)

Todo aquele que verdadeiramente é filho espiritual de Abraão seguirá o seu exemplo de dizimar e não deixará de ensinar essa prática sagrada aos seus filhos.

“Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.” Galatas3: 7,8

“E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.” Gálatas 3:29

E simbolicamente, podemos ver a existência do princípio do dízimo desde o jardim do Éden: “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gên. 2:16-17.