quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Medonhez de se Alterar a Palavra de Deus

(The seriousness of Altering God’s Words)
 

Ap 22:18-19: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”.
1.
   - Admoestações de Deus
Deuteronômio 4:2 “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando”.
Deuteronômio 12:32 - “Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás”.
Malaquias 4:4 - “Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Hebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.
Apocalipse 22:18-19 - “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”.

2.- Alterar as Palavras de Deus as corrompe (2Co 2:17), e é “falsificar a Palavra de Deus” (2Co 4:2):
2 Coríntios 2:17 - “Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus”.
2 Coríntios 4:2 - ““Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se
ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.” (2Co 4:2 ACF)
3. - A Palavra de Deus inalterada é essencial para obedecermos a Deus
Deuteronômio 4:2 - “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando”.
João 12:48 exige as específicas palavras de Deus, conforme o faz a 2 Timóteo 2:15; 3:16-17 e uma porção de outras passagens.
João 12:48 - “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia”.
2 Timóteo 2:15 - “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
2 Timóteo 3:16-17 - “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

4. Os judeus temiam grandemente corromper as palavras de Deus. Aos escribas era permitida tolerância zero.

5. - Os Cristãos e a Palavra de Deus
a) - João 8:47 - “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus”.  Eles escutam as palavras de Deus.
b) - João 17:8 - “Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste”. Eles recebem as palavras de Deus.
c) - João 17:6 - “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra”. Eles guardam as palavras de Deus.
d) João 17:14 - “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo”. Eles são odiados por causa da palavra de Deus
.e) - Provérbios 30:5-6 - “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”.

6. - Os corruptores das Palavras de Deus têm sua parte retirada
a) - Apocalipse 22:19 - Retirada do Livro da Vida
b) - Retirada da cidade Santa.
c) - e das coisas que estão escritas neste livro.

7 - Observe que não diz que os seus nomes serão retirados do Livro da Vida, mas que a sua parte será retirada. Seus nomes nunca ali estiveram (MATEUS 7:21-23) “Nunca vos conheci”.
            Havia espaço suficiente para que todos lá estivessem. Os que se arrependessem e cressem no Evangelho seriam salvos. Ele conhecia cada um que recusaria a Sua salvação. Somente os nomes dos que seriam salvos estavam escritos no Livro da Vida. Visto como tudo foi determinado antes da fundação do mundo, isto é predestinação e eleição, que são “segundo a presciência de Deus Pai” (1 Pedro 1:2.a).
8 - Ter a sua parte retirada da Cidade Santa é algo paralelo. Como a Cidade Santa tem 1.500 milhas de comprimento, largura e altura, ela é suficiente para que todos os que vivem nesta Terra tenham a sua parte.

Conclusão:

1. - Aqui vemos como é sério rasurar a Palavra de Deus. Os que o fazem (mentirosos) terão sua parte no Lago de Fogo. (Apocalipse 21:8) – “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte”.

2. - Sua parte é retirada do Livro da Vida e da Cidade Santa.

Mateus 13:12 - “Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado”. 

2 - Matthew Henry disse:

“Estão confirmadas, pela sanção mais solene, a condenação e a maldição de todos os que se atreverem a corromper ou mudar a Palavra de Deus, quer seja acrescentando ou subtraindo da mesma. e que acrescenta à Palavra de Deus faz recair sobre si todas as pragas escritas neste livro; e quem retira qualquer coisa dela é cortado de todas as promessas e privilégios da mesma. Esta sanção é como uma espada flamejante a guardar o cânon da Escritura das mãos profanas. Uma garantia igual à colocada sobre a Lei (Deuteronômio 4:2) e todo o Velho Testamento (Malaquias 4:4) e agora, da maneira mais solene, sobre toda a Bíblia, garantindo-nos ser este Livro da mais sagrada natureza, de autoridade divina e da maior importância, e, portanto, do peculiar cuidado de Deus”.


Raymond Blanton/Mary Schultze


Perseguição árabe contra os judeus.

Desde a Reforma Protestante, a perseguição religiosa diminuiu. O que vemos hoje é a perseguição dos árabes contra o Estado de Israel, mais por motivos políticos. Os árabes são liderados pelo  Irã, país muçulmano que os incentiva, em sua falsa reivindicação das terras que foram dadas aos judeus pelo Deus de Abraão, Isaque e Jacó, às quais os judeus têm todo o direito, apesar das falsas informações que circulam na mídia mundial. O objetivo dos árabes não é exatamente possuir uma terra, da qual eles nunca  souberam nem saberiam cuidar, mas o de desarraigar Israel do mapa mundi, um intento satânico, que o Deus de Israel jamais vai permitir que seja concretizado, conforme Sua promessa milenar.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Santificação

Julgai todas as coisas e retende o que é bom... (ITs 5.21)

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (ITs 5.23)”.
O apóstolo Paulo nos propõe quatro fases na santificação: 1) pré-conversão; 2) santificação posicional; 3) progressiva; 4) perfeita.
1) Mesmo antes de ser salva, a pessoa é posta numa posição privilegiada. Assim, um Co 7.14 diz que o marido e/ou esposa descrente é santificada pelo outro. Esta é a santificação pré-conversão.
2) Quando aceita Jesus, acontece o novo nascimento na união com Cristo. A pessoa é colocada à parte do mundo para Deus. (At 26.18; 1 Co 1,2 – 6,11; 2 Ts 2,13; Hb 10.10,14).
3) Depois da conversão o crente em Jesus Cristo deve buscar a cada dia ser mais parecido com seu Senhor. Este processo o Espírito Santo provoca em nós quando somos obedientes à Palavra de Deus (Jo 17,17; 2 Co 3,18). Este é um processo que perdura por toda a vida. Não alcançamos a perfeição aqui na terra, mas este é nosso alvo.
4) Santificação perfeita é o estado do crente no céu. Quando estivermos com o Senhor seremos moralmente iguais a Ele (1 Jo 3.13).
O homem vê corpo, alma e espírito. Deus nos vê espírito, alma e corpo. Na primeira criação o espírito era de suma importância, o corpo ficava em último lugar. Foi o pecado que inverteu as coisas. O homem vive para o corpo e negligencia o espírito.
O espírito é a parte que nos capacita a ter comunhão com Deus. A alma é o centro das emoções, dos desejos, das afeições e tendências (Jo 12.27). O corpo é a casa onde habitamos (2 Co 5.1).
O espírito deve ser protegido de tudo que possa maculá-lo (2 Co 7.1); de tudo que venha a impedir o relacionamento com Deus (Rm 8.16); de tudo que interfira na adoração que Deus procura (Jo 4.23 e Fp 3.3).
A alma deve ser protegida contra os pensamentos impuros, apetites carnais e contra contendas e disputas.
O corpo deve ser protegido das impurezas e imundícias (1 Ts 4.3,8 e Rm 6.19).
Há aqueles que dizem que os descrentes não têm espírito, talvez pelo fato da Bíblia usar o termo “mortos espiritualmente”. Isto quer dizer que não há comunhão com Cristo. Seus espíritos, porém vivem para o ocultismo, fábulas e mentiras, embora mortos com relação a Deus.  

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quer saber o que a Bíblia fala sobre "pena de morte"?

A lei do Antigo Testamento ordenava a pena de morte para vários atos: assassinato (Êxodo 21:12), seqüestro (Êxodo 21:16), deitar-se com animais (Êxodo 22:19), adultério (Levítico 20:10), homossexualismo (Levítico 20:13), ser um falso profeta (Deuteronômio 13:5), prostituição e estupro (Deuteronômio 22:4), e diversos outros crimes. No entanto, Deus freqüentemente demonstrava misericórdia quando a pena de morte era dada. Davi cometeu adultério e homicídio, e mesmo assim Deus não exigiu que sua vida fosse tirada (2 Samuel 11:1-5, 14-17; 2 Samuel 12:13). No fim das contas, todo e qualquer pecado que nós cometemos deveria resultar na pena de morte (Romanos 6:23). Felizmente, Deus demonstra o Seu amor por nós não nos condenando (Romanos 5:8).

Quando os fariseus trouxeram a Jesus uma mulher que havia sido pega em adultério e perguntaram a Ele se ela deveria ser apedrejada, Jesus respondeu: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra” (João 8:7). Isto não deve ser usado para indicar que Jesus rejeitava a pena de morte em qualquer situação. Jesus estava simplesmente expondo a hipocrisia dos fariseus. Os fariseus queriam fazer com que Jesus violasse a lei do Antigo Testamento... eles realmente não se importavam com o fato de a mulher ser apedrejada (onde estava o homem pego em adultério?). Foi Deus quem instituiu a pena de morte: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a Sua imagem” (Gênesis 9:6). Jesus concordaria com a pena de morte em alguns casos. Jesus também demonstrou graça quando a pena de morte foi imputada a alguém (João 8:1-11). O apóstolo Paulo definitivamente reconheceu o poder do governo para instituir a pena de morte onde fosse apropriado (Romanos 13:1-5).

Então, basicamente, estamos de volta ao lugar onde começamos. Sim, Deus permite a pena de morte. Mas ao mesmo tempo, Deus nem sempre exige a pena de morte quando ela é aplicável. Qual deveria ser a visão de um cristão acerca da pena de morte, então? Primeiro, devemos nos lembrar de que Deus instituiu a pena de morte na Sua Palavra; portanto, seria presunçoso da nossa parte pensar que nós podemos instituir um padrão mais alto que o Dele ou que nós podemos ser mais bondosos do que Ele. Deus tem um padrão mais alto do que o de qualquer outro ser, visto que Ele é perfeito. Este padrão se aplica não apenas a nós, mas para Ele mesmo. Portanto, Ele ama em um grau infinito, e Ele tem misericórdia em um grau infinito. Nós também vemos que Ele tem ira em um grau infinito, e tudo isto se mantém em perfeito equilíbrio.

Segundo, nós devemos reconhecer que Deus deu ao governo a autoridade de determinar quando a pena de morte deve ser dada (Gênesis 9:6; Romanos 13:1-7). Não é bíblico afirmar que Deus se opõe à pena de morte em qualquer situação. Os cristãos jamais devem comemorar quando a pena de morte é empregada, mas, ao mesmo tempo, os cristãos não devem lutar contra o direito do governo de executar os autores dos crimes mais hediondos.