sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Se um pedaço de ferro pudesse falar, o que diria?

Ele diria: “ Sou escuro, eu sou frio, e sou duro”. Verdade!
Agora coloque esse pedaço de ferro no fogo e espere um pouco, até que o fogo tenha demonstrado seu poder. O que ele diria agora? A escuridão se foi, o frio se,a dureza se foi, o ferro passou por uma transformação. Mas  se esse pedaço de ferro pudesse falar, com certeza não iria louvar a si mesmo, uma vez que ferro e fogo são duas coisas bem distintas. Se ele pudesse se gloriar, iria se gloriar do fogo, que o transformou em um material bem diferente. Assim, em mim mesmo sou escuro, frio e duro; mas quando o Senhor toma posse minha alma, quando seu Espírito penetra em meu coração e fico repleto do seu amor, então vai embora tudo que é tenebroso, toda dureza e toda frieza, e mesmo assim  a honra não cabe a mim, mas ao Senhor que fez a obra. (Gl 5.22,26)

C.H.Spurgeon    

Nos rebaixamos ao ponto de adorar o dinheiro!

Como podemos entender de vez o vazio do materialismo?
Fazendo uma excursão ao ferro-velho ou a um lixão. Isso, aliás, pode tornar-se um verdadeiro evento familiar. (As filas são menores que nos parques de diversões, a entrada e franca e as crianças vão adorar!) Mostre-lhes todas as montanhas de “preciosidades” que um dia foram presentes de natal ou de aniversário. Mostre coisas que custaram centenas ou milhares de reais, coisas pelas quais os homens e as crianças brigaram, coisas que destruíram amizades, coisas pelas quais feriram e até tiraram a vida, coisas que sacrificaram a honestidade e arruinaram casamentos. Mostre a eles a miscelânea de braços e pernas e restos de bonecas, robôs enferrujados e aparelhos elétricos jogados fora depois de uma breve vida útil. Mostre a eles carros contorcidos, pelos quais vidas se sacrificaram. Mostre-lhes que a maioria das coisas que uma família possui, cedo ou tarde, acabará num lixão igual a esse.
Na 2 Pedro 3. 10,14 está escrito que tudo se queimará no fogo.
Depois do passeio faça a seguinte pergunta: “Se tudo o que possuímos acaba jogado aqui, inútil e estragado, o que podemos adquirir que permaneça por toda a eternidade?”
Em tudo “busque primeiro o reino de Deus...”

Coligido de Randy Alcorn

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Infelizmente

Infelizmente, o Evangelho de Cristo já não representa o “poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”.  Agora ele é apresentado como o poder do crente para a obtenção de tudo aquilo que quer.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A verdade nem sempre trás felicidade, trás lucidez.

Longe de mim querer afrontar a fé de alguém; quero apenas levar o confronto entre a falsidade e a verdade.
Há uma infinidade de “nossas senhoras”.
“Nossa senhora” do Rosário, “nossa senhora” das Dores, “nossa senhora” do Parto, de Nazaré, do Brasil, da Cabeça, da Purificação, da Paz, da Aparecida, de Fátima, das Graças, do Amparo, dos Remédios, dos Homens Pretos, da Saúde, do Rádio, da Televisão, da Boa Morte, do Loreto, do Pintassilgo... Um nunca acabar de tantas “nossas senhoras”...
E cada nome de “nossa senhora”! Em Baependi, Estado de Minas Gerais, encontrei uma “Nossa Senhora da Conceição Nha Chica”. É isso aí! “NHA CHICA”!!! Chegue-se junto de um sacerdote católico romano e pergunte-se-lhe se cada “nossa senhora” é uma santa diferente.
Ele vai explicar: Não! Todos esses títulos pertencem a uma pessoa só. A Maria, Mãe de Jesus. Uma quantidade enorme de invocações para uma pessoa só. Ou o título por causa de um fato na vida dela, como “nossa senhora” da Purificação, ou como devoção própria para uma determinada circunstância, como o de” Boa Viagem” para que ela nos valha em nossas viagens. E também muitos títulos são dados segundo o lugar em que ela apareceu. Assim Fátima porque apareceu no lugar chamado por esse nome; Lourdes, da mesma forma, por causa de Lourdes, o lugar onde apareceu lá na França.
Agora, vejam as imagens e as estampas de cada uma “nossa senhora”. São todas diferentes entre si.
Você tem sua fisionomia característica. Própria. O cabelo castanho ou louro, o nariz afilado ou achatado. Os olhos azuis ou pretos. O rosto oval ou arredondado. Pele clara, negra ou morena.
Se o leitor estiver trabalhando numa fábrica, na lavoura, se estiver na escola ou num consultório médico, se estiver a atravessar uma rua muito movimentada ou socorrendo uma vítima de acidente... sempre, em todas as circunstâncias ou situações, será distinguido pela sua fisionomia própria.
Se sair da cidade e for para outro lugar bem distante e encontrar-se com algum amigo, este o reconhecerá de imediato, pois para onde se vá sempre se levam os traços fisionômicos. Não é porque se vai para a África que nossa pele se escurecerá. E nem porque vai para a Alemanha que ela se tornará esbranquiçada. Se fôssemos ao Japão os nossos olhos conservariam o seu feito.
Ora, a senhora de Guadalupe parece-se com uma mexicana, pois lá ela “apareceu”. A senhora de Lujan, por haver “aparecido” na Argentina assemelha-se a uma argentina. A de Fátima, uma portuguesa, porque em Portugal se encontra Fátima. A de Lourdes, a uma francesa, porque na França esta Lourdes. Aparecida é bem escura. A padroeira do Japão, a senhora estrela da Manhã que está na catedral em Tóquio, tem os olhos rasgados como uma japonesa.
Uma é escura. Outra morena. Outra bem clara. Outra cor-de-jambo.  Outra loura. Outra de olhos castanhos. Outra de olhos azuis e outra de olhos esverdeados. Outra de nariz afilado. Outra de nariz chato. Outra de cabelos castanhos. Outra de cabelos louros (será que ela costuma tingi-los?). Outra de rosto comprido. Outra de rosto oval...
Se fosse uma só pessoa, deveria conservar os mesmos traços fisionômicos e as próprias características.
Se em cada lugar que ela aparece apresenta-se com traços e características diferentes, já se concluiu, não se trata da mesma pessoa. A menos que, para aparecer em cada lugar, ela se submeta a uma cirurgia plástica total que lhe remodele tudo, inclusive a estatura e a estrutura óssea.
Nós cristãos temos enorme respeito pela bendita mãe de Jesus e repelimos também este ultraje e este ridículo da infinidade de “nossas senhoras”.
Em parte alguma das Escrituras encontra-se base para a “explicação” do sacerdote romanista. E o bom senso rejeita o embuste impingido à massa ignara pelo clero ganancioso e insaciável na sua fome de riquezas – “auri sacra fames” (“sagrada fome de ouro”) – cujas fontes se destacam nos santuários dessas “nossas senhoras”.

Texto coligido. A Virgem Maria – autor Dr. Aníbal Pereira dos Reis (ex-padre) pg. 57 e 58- Edições Cristãs