terça-feira, 13 de setembro de 2011

DERRUBANDO O OUTRO EVANGELHO DE CIMA DO MURO


I Co 15. 1,4
O apóstolo Paulo apresenta três pontos nos quais se alicerça o Evangelho: 1) Jesus morreu por nossos pecados; 2) Ele foi enterrado para provar que havia morrido; 3) ressuscitou e vive no mesmo corpo que tinha enquanto vivia como homem.
O Evangelho diz respeito ao Deus Filho e seu trabalhar por nós.
O Deus Filho, Jesus Cristo, veio como o Salvador (1 Jo 4.14). É o Salvador do universo. A Salvação é um dom gratuito, nós vivemos a partir dela em não em direção dela. Nossa parte é pregar a Palavra e fazer discípulos.
2 Co 11.3,4
Aqui Paulo apresenta três maneiras que são usadas para enganar:
1) Outro Jesus Cristo;
2) Outro Espírito;
3)Outro Evangelho.
Se alguém ensina que nossa salvação não está na cruz do Calvário, é engano.  A Bíblia é clara ao dizer que o sangue de Cristo nos libertou. Se alguém ensina que hoje nós podemos fazer o que os apóstolos fizeram, é outro Evangelho.
Gl 6. 1,9
Paulo debaixo da inspiração divina nos alerta que fontes espirituais, não divinas, estariam espalhando ensinos que iriam alterar aquilo que foi ensinado, torcendo, pervertendo, destruindo e adicionando a Graça.
Se o que é ensinado afeta nosso relacionamento com Cristo distorcendo, subtraindo ou adicionando algo, é então caracterizado como “outro Evangelho”.
Paulo diz que eles serão cortados e lançados fora. Amaldiçoam o sagrado, aquilo que saiu da boca de Deus.
Hoje somos apresentados a um evangelho que só fala de curas, milagres e sucesso.
São sinais e prodígios parte do evangelho?
As promessas de cura como são ensinadas hoje não estão no Evangelho, Jesus Cristo nunca realizou cruzada para cura e libertação, como vemos hoje. Aconteceram curas reais, mas não era o foco. O foco sempre foi Cristo, seu perdão e a reconciliação do homem com Deus Santo.
É curioso que ouvimos sempre se falar de promessas e nunca falam das perseguições e tribulações para aqueles que seguem o Senhor, como fala Mc 10.30; Jo 16.33; 1 Ts 3.4
Quando nos dispomos a proclamar o verdadeiro Evangelho, ninguém quer ouvir e nos tornamos impopulares.
Quando falamos do sofrimento e perseguições, que são verdades bíblicas, são promessas tanto quanto as outras, e as vezes mais verdadeiras dependendo o contexto, as pessoas sentem cócegas nos ouvidos.
Mt 7. 21,25
Não é só levantar as mãos no apelo e nossos pecados são perdoados e teremos vida boa, não há magia no reino de Deus, necessário é se comprometer.
Jesus Cristo salienta que muitos usam seu santo nome para adivinhar ou desejar (profetizar), expulsar demônios e até realizar milagres, no entanto, o Senhor diz que nunca se relacionou com eles.
O nome de Jesus Cristo não é selo para autenticar qualquer coisa, já que a fonte de poder é divina.
Os pregadores do “outro evangelho” não praticam a lei de Cristo, “carregar os fardos uns dos outros”. Eles querem se aproximar de Cristo por seus méritos, se auto proclamando e dizendo olha o que fizemos, temos poder, somos de Deus. Não conhecem o Cristo em relacionamento.
“Nunca os conheci”.  Trabalham por conta própria, sem as instruções de Jesus Cristo.
2 Ts 2. 7,15
Um “mistério” se refere a algum retido, difícil de ser detectado. Há necessidade de vivermos o amor da Verdade. O Deus Todo Poderoso envia a operação do erro para que creiam, os crêem no erro serão condenados pelo prazer na iniqüidade.
Jesus Cristo nos ensina a reter e viver as tradições ensinadas, seja por palavra ou por epístola.
Hoje existem muitos disfarçados de apóstolos modernos levando uma nova visão fora do contexto das escrituras.
Grande parte das maravilhas vistas hoje vivem de uma fonte do mal nas suas manifestações. O amor a Verdade esta em jogo. Aqueles que confiam nas suas experiências são enganados porque não tem vara de medir. Eles não são familiarizados com a Palavra e assim sujeitos a fraude.
Como Saul trocou sua primogenitura por um prato de sopa de lentilhas, necessidade imediata; hoje se troca a Verdade e acredita-se na mentira. A mentira não é só o oposto da verdade, ela é desprovida da verdade (Jo 8.44).
Verdade é a Palavra de Deus.
Mt 24.3 e 23,24
Cristo significa “Ungido”, o filho de Deus. Hoje ouvimos, através destes movimentos, aqui é forte, tem unção, aquele é ungido ou a unção está neste ministério. Não se recebe ou transmite unção com impor mãos (no VT era um ato simbólico pré anunciando a Palavra escrita). Não há base bíblica para alguém receber benefícios da parte de Deus tocando em manto, caindo no espírito ou ungindo (orando por,benzendo, rezando sobre) objetos.
O ensino bíblico diz que Jesus Cristo quando caminhou sobre a terra deixou de lado suas vestes reais e andou na Aliança Abrâmica, nunca nos seus trinta e três anos de vida, três de ministério ele se auto-proclamou.
De acordo com a doutrina dos apóstolos Jesus foi, é, e sempre será Deus. Qualquer outro ensino falará de outro Jesus.
Interessante observar quanto ao ato de ungir, (Ex 30. 32,33) há duas instruções que dizem: o óleo não deve tocar o carne daquele que não é sacerdote e não pode ser imitado; aquele que imitar ou se utilizar do óleo para fins pessoais... portanto o velho testamento diz que é abominação qualquer tentativa dar a alguém a unção. Quando Eliseu pediu para Elias sua capa, ele disse “não é meu dar” (2Rs 2.10). Foi dito para Eliseu esperar e ver se o Senhor a daria. Se ele visse Elias sendo levado para o céu, ele receberia. Hoje não há porções em dobro, todos nós compartilhamos da mesma unção (1 Jo 2.27) apenas diferentes dons. O que está sendo transferido de uma pessoa para outra hoje não é a verdadeira unção. Jesus é que batiza não o homem.
Se quisermos Unção devemos ficar sob o ungido que é o cabeça da igreja.
Cristo foi ungido sem medida, nossa unção só pode vir do mediador eterno dos homens. Cristo foi ungido para a sepultura antes de receber a unção da exaltação. As igrejas necessitam morrer para si mesmas para receber a vida de Cristo, seu Espírito, em seguida o Senhor derrama poder para Sua glória. Então veremos sinais e maravilhas vindas do Trono da Graça de Deus, Pai Eterno.
Satanás é um inventor de novas religiões e práticas, é um falsificador.
Satanás tem um programa de falsificações usando sinais e maravilhas como base de sua operação.
Ex 7. 10,12 ; 8. 6,7; 17,17 – Quando Deus do pó da terra fez piolhos os magos nada puseram fazer, a vida eles não podiam copiar. Eles podiam duplicar quase tudo através de um poder de fonte diferente, mas não puderam desfazer um milagre divino (2 Tm 3.8).
Aqueles que prometem rápida transformação não estão entregando a verdade. Verdadeiros sinais e milagres seguem aqueles que estão concentrados na pessoa e na Palavra de Cristo, ensinando e levando alimento espiritual. Quando isso não acontece Deus não age. Não devemos olhar para experiências e sim para Jesus Cristo. Na maior parte das vezes estão só olhando para experiência, seu dinheiro é que é para eles a verdadeira maravilha.
Fazer discípulos leva tempo, muito tempo, paciência, conhecer as pessoas e este trabalho é sempre recompensado.
A Bíblia não nos orienta que somos a peça central do poder de Deus, e nem atrair pessoas necessitadas da cura física, a orientação é para oferecermos a cura espiritual.
Is 8.16 – Quem acrescenta ou subtrai da Palavra torna-se lei para si mesmo, torna-se sem lei.
2 Tm 4. 2,5 – Fábulas são todas as coisas que vão além do que está escrito, que não são a verdade.
I Co 4.6 – “não excedam ou não ultrapassem o que esta escrito”.
Estes avisos são para nosso benefício e proteção, ignorá-los é um suicídio espiritual.


Tradução e compilação: Mário Filho, Pr.
www.letusreason.org

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