sábado, 22 de outubro de 2011

Ditaduras pelo mundo

O custo de tanto despotismo é muito alto: milhões de vidas roubadas, desemprego, pobreza e ações de tirania que chocam a todos. Após um levantamento feito pela Freedom House e Human Rights Watch, uma publicação da Foreign Policy fez uma edição especial sobre os piores tiranos do mundo, intitulada “O pior do pior”. Confira alguns dos piores tiranos do mundo:



1. Kim Jong II (Coreia do Norte) O país é governado por uma ditadura comunista passada de pai para filho. Kim, que assumiu em 1994 com o falecimento de seu pai, continua isolando-se do mundo, permitindo a fome desenfreada e gastando os poucos recursos de seu país em programas nucleares. Além disso, a Coreia do Norte lidera o ranking de censura à imprensa e, de acordo com a Human Rights Watch, o tráfico de mulheres é um problema grave no país. Moças adultas e crianças na fronteira com a China são obrigadas a se casarem, prostituírem-se e servirem como escravas sexuais.
Anos no poder: 16

2. Robert Mugabe (Zimbábue) Desde 1980, o Zimbábue é governado por Robert Mugabe. Conhecido pelo comportamento homofóbico, o presidente desse país africano tem se reelegido em meio a denúncias de fraude eleitoral. O país também está bem cotado no ranking de censura à imprensa. Além disso, a fome e a epidemia de HIV não param de crescer no país. A economia do Zimbábue tem crescimento negativo e a inflação chega a 1000%.
Anos no poder: 30

3. Than Shwe (Burma) Shwe acabou com a oposição, com prisões e detenções, negou ajuda humanitária para o seu povo depois de 2008 e prosperou no mercado negro das exportações de gás natural.
Anos no poder: 18

4. Omar Hassan Al-Bashir (Sudão) Omar Al-Bashir tomou o poder em um golpe em 1989. Acabou com a oposição e é responsável pela morte de milhões de sudaneses. O país é tomado pela guerra civil. Milícias tribais e grupos apoiados pelo governo lutam contra o Movimento pela Libertação do Povo Sudanês (MLPS). A Human Rights Watch classificou as condições dos direitos humanos no Sudão como imensuráveis. ONGs acusam o país de continuar com o tráfico de negros como escravos sudaneses.
Anos no poder: 21

5. Gurbanguly Berdimuhamedov (Turcomenistão) Gurbanguly Berdimuhammedov venceu as últimas eleições realizadas no Turcomenistão após a morte do ditador Saparmurat Niyazov em 2006 com 89% dos votos. De acordo com observadores internacionais, o novo pleito não foi “nem livre nem justo”. O Turcomenistão é o vice-campeão da censura no mundo e a violência doméstica é um dos grandes problemas desse país.
Anos no poder: 4

6. Islam Karimov (Uzbequistão) Desde os tempos soviéticos, Karimov acabou com os partidos de oposição e é conhecido por torturar presos políticos nas cadeias. Após o fim da URSS, Islam foi reeleito três vezes por meio de referendos não reconhecidos pelos observadores internacionais. Quem o desafia pode se dar muito mal. O governo de Karimov ganhou fama por ter fervido duas pessoas vivas. As tropas do presidente também seguem a mesma linha, torturando manifestantes e qualquer pessoa que seja contra seu regime.
Anos no poder: 20

7. Mahmoud Ahmadinejad (Irã) Considerado um traidor da filosofia da libertação da Revolução Islâmica, Ahmadinejad está investindo em um programa nuclear. Responsável por inúmeras injustiças, costuma reprimir violentamente quem faz manifestações contra seu regime.
Anos no poder: 5

8. Meles Zenawi (Etiópia) Zenawi conseguiu há 20 anos derrubar o antigo ditador marxista, mas seu governo é considerado ainda pior. Conhecido por reprimir a oposição e proporcionar eleições fraudulentas, Zenawi desvia milhões para bancos estrangeiros, enquanto seu país passa por inúmeras necessidades.
Anos no poder: 19

9. Hu Jintao (China) Governada pela ditadura comunista desde 1949, a China enfrenta inúmeras acusações de repressão religiosa e cerceamento da liberdade de expressão. Hu Jintao, que aparentemente é um gentil governante, tem punho de ferro no governo do Tibete e muitos dizem que está à procura de novas colônias na África para extrair e monopolizar suas economias. Segundo a Anistia Internacional, milhares de pessoas são condenados à morte e executados anualmente no país. O controle sobre a imprensa e a Internet, trabalhos científicos, organizações de advogados e ONGs é restrito.
Anos no poder: 7

10. Muammar al-Gaddafi (Líbia) No poder desde 1969, Muammar al-Gaddafi tenta uma reaproximação com o Ocidente desde 2006. Porém, segundo a Human Rights Watch o país viola muito os direitos humanos. Lá, mulheres que são acusadas de transgredirem os códigos morais são detidas em casas de “reabilitação” e só podem ficar livres se algum homem assumir sua custódia. A imprensa também é bastante censurada.

Anos no poder: 41
País en transição. O ditador foi morto.

11. Bashar al-Assad (Síria) Bashar al-Assad está no poder desde 2000, sucedendo seu pai falecido nesse ano. As condições dos direitos humanos no país só pioram. Assad pune ativistas e grevistas, além de gastar bilhões de dólares em investimentos fora do país. A Síria prende, tortura e desaparece com opositores arbitrariamente. De acordo com a Anistia Internacional, o governo sírio impõe leis e práticas discriminatórias contra mulheres e a minoria curda que vive na fronteira com o Iraque e a Turquia.
Anos no poder: 10

12. Hosni Mubarak (Egito) O Egito é governado desde 1981 por Hosni Mubarak, que sucedeu Anuar Sadat, no comando do país. Nas últimas eleições, em 2005, apareceram fraudes no processo eleitoral. Hosni já prepara seu filho para assumir seu posto. O Egito é apontado como um país com um aumento considerável na repressão e na tortura aos dissidentes.
Anos no poder: 29

13. Hugo Chávez (Venezuela) Chávez promove uma democracia participativa — porém, somente ele participa. Seu governo tem como característica a prisão de líderes da oposição, o controle da imprensa e um mandato prorrogado indefinidamente.
Anos no poder: 11

14. Raúl Castro (Cuba) Sucessor do famoso ditador Fidel Castro, desde 2006 Raúl Castro está à frente do governo de Cuba e mantém sob rígido controle a liberdade de imprensa e as fronteiras. Além disso, continua perseguindo os opositores. Todos acreditavam que Cuba se livraria da ditadura com a saída de Fidel Castro, porém a situação se mantém.
Anos no poder: 4

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