sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Casamento aos olhos de Deus

Os seres humanos são formados de espírito, alma e corpo. O casamento é a união de dois corpos de pessoas de sexos opostos. E o Senhor disse “Assim não mais dois, mas uma só carne.” (Mt 19.6).
Casamento é como se fosse um encaixe entre duas partes. As arestas devem ser aparadas ao longo da vida, são elas que causam desentendimentos, discussões e mal estar entre os casais.
O casamento é na realidade formado basicamente por quatro elementos: amor, sexo, amizade e temor a Deus. Os cônjuges devem ser amigos e amantes. Não só amigos, mas também amantes. Não só amantes, mas também amigos. O temor a Deus é imprescindível. Amor, sexo, amizade e temor a Deus; é neste quadrado que se alicerça o casamento cristão.
Não se engane, não existem “almas gêmeas”. Não existem almas que foram feitas uma para a outra. Esta é uma visão poética, cheia de fantasias e esta na visão imaginária dos apaixonados, poetas e cantores que vendem ilusões.
Não existem casamentos perfeitos, pelo simples fato que o homem e a mulher não são perfeitos, temos defeitos e erramos com freqüência.
Os casamentos vão se aperfeiçoando dia-a-dia na medida em que os cônjuges se aperfeiçoam. Marido e esposa vão renunciando a propósitos egoístas, à sua arrogância, prepotência e se dedicando ao outro.
Muitos casamentos são movidos pela paixão, que é um sentimento egoísta, uma vez que é provocado por alguma coisa, quando essa alguma coisa se esvaí, ou perde o sentido, a razão vai embora e o casamento também. Alguns dizem que a paixão tem no máximo um ano de vida.
Quando do tempo do casamento vem a preocupação: “serei feliz?”, quando o amor diria: “como fazê-lo (a) feliz?”.
O amor verdadeiro é aquele que dá maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria felicidade.
Gostar é egoísmo, pelo simples fato que só gostamos daquilo que nos agrada. O amor é apesar daquilo que nos desagrada.
A paixão quer satisfazer a necessidade do apaixonado, o amor que suprir as necessidades da pessoa amada.
Não há casamento sem perdão. Se quisermos o perdão para nossas atitudes ríspidas, erradas e de intolerância, devemos então, perdoar.
Como cumprir o mandamento de Jesus Cristo de amar nossos inimigos, se não perdoamos a quem anunciamos amar?
A Bíblia sagrada diz: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.” (Hb 13.4)
As Escrituras nos ensinam sobre relações sexuais no casamento quando buscamos a Deus para um casamento feliz.
Deus é perfeito em tudo e criou o órgão sexual masculino perfeito para a vagina, para nenhum outro lugar do corpo. O órgão sexual feminino foi criado por Deus para receber o pênis e nada diferente disso.
A Palavra de Deus condena a prática homossexual, tanto passiva quanto ativa, incesto, pederastia e outras desordens sexuais que predominavam entre os gregos e romanos. (I Co 6.9). Sócrates e 14 dos 15 primeiros imperadores romanos praticavam o homossexualismo.

Pederasta -  gr paiderastês = que tem amor sexual por crianças e rapazes;

Incesto = cópula ilícita entre parentes próximos;

Efeminado -  latim effemino = tornar feminino – assumir ou ter características do sexo feminino, semelhante a mulher;

Sodomita – latim Sodoma = natural de Sodoma – extinta cidade da Palestina;

Sodomia – prática sexual em que há penetração do ânus com o pênis.

No casamento a pratica do sexo deve ser regular. Se houver privação, salvo em caso de enfermidade, de ser de comum acordo e apenas por um tempo. (ICo  7.5)
Não deve e não pode haver nenhum tipo de coação.
Sexualmente falando (marido e mulher) a prática de “troca” ou “trazer mais alguém” é adultério. (Gl 5.19; Ef 5.3; Cl 4.3 e 1Ts 4.3)
Adultério é pecado, mesmo que a outra parte aprove, permita e participe.
A pornografia é a satisfação da “vontade da carne e dos olhos” (I Jo 2.16) e desta forma também é condenada por Deus.
Dentro dos parâmetros divinos em todas as áreas somos felizes, com a orientação de Deus, nosso Pai, no casamento não será diferente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário